quinta-feira, 5 de maio de 2011

Museu da Caixa conta com diversas exposições culturais na cidade de São Paulo



Museu da Caixa é opção cultural

Texto: Mayra Wenzel
Edição de Amanda Campoy
Fotos: Divulgação


 O museu da Caixa, encontra-se instalado no edifício da Caixa Econômica Federal na área central da cidade, a Praça da Sé. O acervo possui um grande número de peças e documentos que retratam a história do Brasil e estão divididos em várias salas. 

Como destaque, a sala da Presidência apresenta todo seu mobiliario original. É possível ver a primeira ata e o primeiro livro de ponto, na sala do Conselho (ambos de 1875, ano em que a caixa iniciou as suas atividades, no Pátio do Colégio) “Acho muito interessante exposições assim, são peças tão antigas que  parecem  novas, aqui vem sempre muito estudante, mas acho que as pessoas aproveitam muito pouco o que a cidade  oferece, eu mesmo queria aproveitar mais.” – Rogério  Segurança  da sala do Conselho. 


 Já na sala do Penhor, é possível  ver balanças e equipamentos utilizados na avaliação de jóias. A ultima sala, a de Serviço Médico  encontramos uma mesa de pequenas cirurgias, além de diversos instrumentos e equipamentos cirúrgicos utilizados na década de 30.

O museu conta com painéis fotográficos, dos primeiros prédios da instituição em São Paulo, com fotos de todos os funcionários da Caixa do ano de 1925 , conta também com uma coleção de mapas da cidade de São Paulo no ano de 1930

Exposição: Permanente Entrada: Gratuita Local : Edifício da Sé – Rua: Praça da Sé,111- São Paulo Tel(11) 33214400 – Terça-feira a Domingo, das 9 às 21 horas.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Professor Eliane Silva passa sua experência como profissional de RTV e orientadora de TCC

Professora Eliane Silva, orientadora de TCC e professora de RTV
Texto: Diego Rafael
Edição de Caio Bibiano
Fotos: Giselle Diaz

Eliane Silva, professora da disciplina do curso de Rádio e Televisão das FRB e orientadora de TCC, recebeu o Profissão Foca para a entrevista pingue-pongue da semana.

Profissão Foca: Professora, quais são suas atividades na FRB?
Eliane Silva: Sou professora nas 3ª, 5ª, 6ª, 7ª e 8ª etapas de Radio e TV.

PF: Você é orientadora de TCC de Radio TV, como ocorre este trabalho?
ES: Eu oriento TCC tanto da área de imagem, quanto da parte de Áudio. O maior desafio é trabalhar com os produtos experimentais. Você tem os produtos de mídia, mercado e nós temos como objetivo fazer o diferencial e não reproduzir o que se faz no mercado.  O aluno pode utilizar como base o que há no mercado, mas tem como compromisso introduzir elementos de experimentação.


PF: Há quantos anos você orienta as atividades dos alunos?
ES: Eu comecei a orientar ainda na Metodista, desde 1996.


PF: Tem algum trabalho que marcou esta trajetória?
ES: São muitos trabalhos, eu tenho duas fases, me recordo, por exemplo, das ‘Tiras do Angeli’, na Metodista, um trabalho de produção, foram 12 ‘pílulas’ de um minuto cada uma em que os alunos encenaram adaptando as tiras.

Outro trabalho que foi muito conceitual, em que o objetivo era fazer um documentário sem texto. Chama-se documentário vídeo gráfico. Na fase Rio Branco, que é bastante interessante nós temos uns rits da Rádio e TV, tem um trabalho chamado ‘The Last TV’. Inclusive é um dos mais contundentes, ele fala sobre televisão, sobre aquela idéia de que televisão manipula, coisa que eu não concordo. Aí, a proposta foi produzir um trabalho em que eles tivessem que manipular o espectador. Ele está disponível para quem quiser assistir, nós o exibimos várias vezes e a reação é sempre a mesma. Todo documentário é reproduzido, como se não tivesse sido produzido, ele termina com um “pseudoclipe”, em que a platéia primeiro fica irritada e depois fica muda por que entra em letreiro que o personagem se Chama Alex Guliver e diz que é em memória dele, neste momento o público fica muito consternado, pois ele morreu.

Há também outro TCC que seja além, em que os enquadramentos são muito bons, as pessoas ficam até arrepiadas, o ano passado tivemos um que vai para o Expocom, o “Santa Augusta” É um curta metragem. Os alunos gravaram todo trabalho a noite, na augusta, é algo muito difícil e eles conseguiram fazer um trabalho muito bom.


PF: Na outra questão você falou em não manipulação da TV. Por que não há manipulação?
ES: É preciso ter uma certa distância para o que se fala, toda vez que se fala em televisão, ela sempre cai nas mesmas referências. A televisão ficou mais próxima da sociedade e ela a espelha. Existe o programa do Datena porque tem público, a Globo é a mais combatida. Tudo de ruim vem da Rede Globo, mas é o melhor exemplo de televisão, por exemplo, ela tem uma ousadia de colocar um conteúdo como “O Cordel Encantado”. Se ela conseguir manter com está característica, ela criará um case mundial. Ela sempre lança um conteúdo diferenciado. Por que não se critica o programa do Gugu com todo tipo de apelação? Por que não se critica o terrorismo em alguns jornais? Não é que só existe noticia boa ou ruim e sim como exacerbada, os jornalista que me desculpem, mas existe algo chamado “marketing da noticia”, notícia vende, pior momento do jornalismo é quando não acontece nada, ocorreu uma tragédia, ai vende e é maravilhoso. Mas o espectador sabe o que está assistindo, ele sabe que é novela, jornalismo, programa e hoje não há críticos que falam o que ela é hoje, como por exemplo, o mundo para, a fim de assistir o casamento real, olha que coisa mais sem propósito.

PF: E como estes alunos são preparados para executar os trabalhos?
ES: Os alunos de Radio e TV ficam meio enlouquecidos no momento do TCC. Eles precisam fazer o trabalho escrito, pesquisar a indústria cultural, o ambiente, conteúdo, criar, escrever, produzir, decupar.  Ainda mais que as nossas bancas são muito complicadas, muito difíceis, eles precisam comprovar no produto, aquilo que foi escrito no papel. Então eu infernizo a vida deles, mas eles sabem o motivo, pois nós temos que chegar naquilo que é o ideal.  Muitas vezes o espectador não entende por que um trabalho aparentemente perfeito não ganha 10. Há inúmeras questões técnicas que influem para a nota.


PF: Onde nós podemos ter acesso aos trabalhos?
ES: A maioria está na biblioteca. Rarissimamente eles colocam no Youtube por questões de direitos autorais.

domingo, 1 de maio de 2011

Paixão por cavalos e jornalismo: Profissão Foca apresenta as versões de Isabelle Stepanies

Isabelle Stepanies e sua grande paixão


Texto: Márcia Leite
Edição:Amanda Campoy
Foto:Égon


Paulista nascida em Atibaia, localizada apenas a 60 km de São Paulo, com 22 anos, estudante da quinta etapa de jornalismo na turma da manhã das FRB. Isabelle Stepanies trabalha na comunicação interna e na organização de eventos da IBM durante a tarde e mora no bairro da Lapa, na capital paulista, com uma amiga há quase dois anos, para onde voltou depois de uma temporada de um ano morando na Europa.

Este seria mais um de muitos casos de estudantes que vêm a São Paulo em busca de novas e melhores oportunidades de educação e de desenvolvimento de carreira. Mas não é.

Simplesmente porque estamos falando de Isabelle Stepanies. A jovem, que mais parece, no bom sentido, uma boneca de cera recém-comprada em Londres, impecável em seu andar, com sua pele alva e firme, olhos claros e cabelos sempre arrumados, poderia ser facilmente confundida com uma modelo ou atriz nos corredores no campus.

De modelo das passarelas à modelo de determinação, Isabelle é, na verdade, uma forte amazona. Amante do hipismo desde os 11 anos, Isabelle já participou de mais 50 competições e conquistou, nesse período, uma série de títulos estaduais e regionais ao lado de seu cavalo Khalambel, que morreu no ano passado e cuja lembrança ainda a emociona. “Eu sempre gostei de animais. Mas a paixão pelos cavalos veio, mesmo, quando meu pai me levou para participar de uma aula de equoterapia com um grupo de autistas que ele atendia em seu consultório”, diz, lembrando que este foi um caminho sem volta nesta história de paixão.


Atualmente a jovem leva o hipismo como um hobby
 Isabelle conta que o esporte, hoje praticado como hobby, exige muita determinação e disciplina, além de recursos financeiros. “O hipismo é um esporte muito caro”, alerta ao mesmo tempo em que destaca as oportunidades que surgem para quem transformar um hobby em profissão, “Já pensei em ser profissional e dou aula desde os 16 anos”, diz.

Ela também fala de como é especial e importante a relação da amazona ou do cavaleiro com o cavalo. “Neste esporte, ainda é muito forte a questão da vaidade e, sem dúvida, há quem o pratique pelo prestígio. Infelizmente, porque, no hipismo, o mais importante é a relação de troca e confiança estabelecida. É quase uma confidência”, complementa.

Questionada sobre o que há de comum entre o hipismo e o jornalismo, Isabelle fala sobre a importância da determinação, da dedicação, do relacionamento e da network.
A depender de sua garra, é possível, sim, que a gente veja fotos de Isabelle nas hípicas ou nos jóqueis. Mas, certamente, a imagem revelará uma boa lembrança. O que esperamos ver, brevemente, no trabalho, é a Isabelle jornalista, a mesma que encontramos aqui no campus, todos os dias.