domingo, 1 de maio de 2011

Paixão por cavalos e jornalismo: Profissão Foca apresenta as versões de Isabelle Stepanies

Isabelle Stepanies e sua grande paixão


Texto: Márcia Leite
Edição:Amanda Campoy
Foto:Égon


Paulista nascida em Atibaia, localizada apenas a 60 km de São Paulo, com 22 anos, estudante da quinta etapa de jornalismo na turma da manhã das FRB. Isabelle Stepanies trabalha na comunicação interna e na organização de eventos da IBM durante a tarde e mora no bairro da Lapa, na capital paulista, com uma amiga há quase dois anos, para onde voltou depois de uma temporada de um ano morando na Europa.

Este seria mais um de muitos casos de estudantes que vêm a São Paulo em busca de novas e melhores oportunidades de educação e de desenvolvimento de carreira. Mas não é.

Simplesmente porque estamos falando de Isabelle Stepanies. A jovem, que mais parece, no bom sentido, uma boneca de cera recém-comprada em Londres, impecável em seu andar, com sua pele alva e firme, olhos claros e cabelos sempre arrumados, poderia ser facilmente confundida com uma modelo ou atriz nos corredores no campus.

De modelo das passarelas à modelo de determinação, Isabelle é, na verdade, uma forte amazona. Amante do hipismo desde os 11 anos, Isabelle já participou de mais 50 competições e conquistou, nesse período, uma série de títulos estaduais e regionais ao lado de seu cavalo Khalambel, que morreu no ano passado e cuja lembrança ainda a emociona. “Eu sempre gostei de animais. Mas a paixão pelos cavalos veio, mesmo, quando meu pai me levou para participar de uma aula de equoterapia com um grupo de autistas que ele atendia em seu consultório”, diz, lembrando que este foi um caminho sem volta nesta história de paixão.


Atualmente a jovem leva o hipismo como um hobby
 Isabelle conta que o esporte, hoje praticado como hobby, exige muita determinação e disciplina, além de recursos financeiros. “O hipismo é um esporte muito caro”, alerta ao mesmo tempo em que destaca as oportunidades que surgem para quem transformar um hobby em profissão, “Já pensei em ser profissional e dou aula desde os 16 anos”, diz.

Ela também fala de como é especial e importante a relação da amazona ou do cavaleiro com o cavalo. “Neste esporte, ainda é muito forte a questão da vaidade e, sem dúvida, há quem o pratique pelo prestígio. Infelizmente, porque, no hipismo, o mais importante é a relação de troca e confiança estabelecida. É quase uma confidência”, complementa.

Questionada sobre o que há de comum entre o hipismo e o jornalismo, Isabelle fala sobre a importância da determinação, da dedicação, do relacionamento e da network.
A depender de sua garra, é possível, sim, que a gente veja fotos de Isabelle nas hípicas ou nos jóqueis. Mas, certamente, a imagem revelará uma boa lembrança. O que esperamos ver, brevemente, no trabalho, é a Isabelle jornalista, a mesma que encontramos aqui no campus, todos os dias.