Ondas atingiram casas após terremoto, fazendo milhares de vítimas Foto: Kyodo News |
Texto: Alexandre Martins, Jéssica Almassi e Mayra Wenzel
Edição: Guilherme Lima, Égon Ferreira e Marcia Leite
As mudanças climáticas estão cada vez mais evidentes. Fortes chuvas, terremotos, tsunamis, tornados e o enorme grau de variação da temperatura são cada vez mais comuns. Outro fato preocupante é o aumento na quantidade de descarga elétrica a cada tempestade.
No último dia 11, uma sexta-feira até então comum, um terremoto de quase 9.0 graus na escala Richter atingiu o Japão. Foi o mais forte já registrado no país e o quarto maior de toda a história. Após uma hora do primeiro abalo, o país foi surpreendido com um tsunami que arrastou carros, casas, prédios e fez com que fosse decretado estado de emergência em grande parte do território japonês.
O epicentro do tremor ocorreu no Oceano Pacífico, a uma profundidade de 24km e a 160km de distância da cidade de Ojika, noroeste do Japão, considerada baixa. O número de mortos informado pelo governo japonês é de supera três mil pessoas e até o momento, quase 10 mil estão desaparecidas na cidade de Minamisanriku. Moradores próximos da usina nuclear de Fukushima foram retirados de suas casas por risco de contaminação por material radioativo.
Estrutura especial para suportar terremotos não foi suficiente
Localizado sobre de uma falha geológica, na qual três placas tectônicas se encontram, o Japão possui uma grande freqüência de terremotos e intensa atividade vulcânica. Em média, a cada cinco minutos é registrado um tremor no Japão e o número que impacta ainda mais se considerarmos que em cada 10, no mundo e acima de 6 graus na escala Richter, dois ocorrem no Japão.
Para suportar este impacto, o arquipélago conta com uma estrutura especial e há muitos anos habituou-se a viver com furacões, vulcões, tempestades e terremotos. No entanto, nunca havia presenciado um desastre natural de tanta intensidade como este.
A cidade de Sendai, a mais próxima do epicentro do terremoto e com um milhão de habitantes, foi também a mais devastada. "Nunca tinha enfrentado uma situação assim. Estava na rua quando tudo começou a tremer, e meus amigos japoneses me disseram para comprar mantimentos e ir para casa." Disse Wilson da Silva, 30, jogador de futebol que vive a oito anos no Japão, em entrevista à BBC.
Além das falhas geológicas, os terremotos e tsunamis também podem ser provocados indiretamente pela ação humana, por meio da extração excessiva de minerais, combustíveis fósseis, construção de barragens e até a explosão de detonadores nucleares.
Por precaução, quatro usinas nucleares da região atingida pelo terremoto foram desligadas. Uma delas teve problema no sistema de resfriamento e o governo japonês afirmou que os níveis de radiação, após as explosões, podem afetar seriamente a saúde humana. Com o objetivo de proteger os moradores, as autoridades organizam a distribuição de iodo para a população local. Ainda assim, quem vive em um raio de 30 km da usina foi aconselhado a deixar sua casa ou permanecer nela com as portas fechadas para evitar exposição.
No último dia 11, uma sexta-feira até então comum, um terremoto de quase 9.0 graus na escala Richter atingiu o Japão. Foi o mais forte já registrado no país e o quarto maior de toda a história. Após uma hora do primeiro abalo, o país foi surpreendido com um tsunami que arrastou carros, casas, prédios e fez com que fosse decretado estado de emergência em grande parte do território japonês.
O epicentro do tremor ocorreu no Oceano Pacífico, a uma profundidade de 24km e a 160km de distância da cidade de Ojika, noroeste do Japão, considerada baixa. O número de mortos informado pelo governo japonês é de supera três mil pessoas e até o momento, quase 10 mil estão desaparecidas na cidade de Minamisanriku. Moradores próximos da usina nuclear de Fukushima foram retirados de suas casas por risco de contaminação por material radioativo.
Estrutura especial para suportar terremotos não foi suficiente
Localizado sobre de uma falha geológica, na qual três placas tectônicas se encontram, o Japão possui uma grande freqüência de terremotos e intensa atividade vulcânica. Em média, a cada cinco minutos é registrado um tremor no Japão e o número que impacta ainda mais se considerarmos que em cada 10, no mundo e acima de 6 graus na escala Richter, dois ocorrem no Japão.
Estradas não suportam impacto Foto: AP Photo |
A cidade de Sendai, a mais próxima do epicentro do terremoto e com um milhão de habitantes, foi também a mais devastada. "Nunca tinha enfrentado uma situação assim. Estava na rua quando tudo começou a tremer, e meus amigos japoneses me disseram para comprar mantimentos e ir para casa." Disse Wilson da Silva, 30, jogador de futebol que vive a oito anos no Japão, em entrevista à BBC.
Além das falhas geológicas, os terremotos e tsunamis também podem ser provocados indiretamente pela ação humana, por meio da extração excessiva de minerais, combustíveis fósseis, construção de barragens e até a explosão de detonadores nucleares.
Por precaução, quatro usinas nucleares da região atingida pelo terremoto foram desligadas. Uma delas teve problema no sistema de resfriamento e o governo japonês afirmou que os níveis de radiação, após as explosões, podem afetar seriamente a saúde humana. Com o objetivo de proteger os moradores, as autoridades organizam a distribuição de iodo para a população local. Ainda assim, quem vive em um raio de 30 km da usina foi aconselhado a deixar sua casa ou permanecer nela com as portas fechadas para evitar exposição.