quinta-feira, 5 de maio de 2011

Museu da Caixa conta com diversas exposições culturais na cidade de São Paulo



Museu da Caixa é opção cultural

Texto: Mayra Wenzel
Edição de Amanda Campoy
Fotos: Divulgação


 O museu da Caixa, encontra-se instalado no edifício da Caixa Econômica Federal na área central da cidade, a Praça da Sé. O acervo possui um grande número de peças e documentos que retratam a história do Brasil e estão divididos em várias salas. 

Como destaque, a sala da Presidência apresenta todo seu mobiliario original. É possível ver a primeira ata e o primeiro livro de ponto, na sala do Conselho (ambos de 1875, ano em que a caixa iniciou as suas atividades, no Pátio do Colégio) “Acho muito interessante exposições assim, são peças tão antigas que  parecem  novas, aqui vem sempre muito estudante, mas acho que as pessoas aproveitam muito pouco o que a cidade  oferece, eu mesmo queria aproveitar mais.” – Rogério  Segurança  da sala do Conselho. 


 Já na sala do Penhor, é possível  ver balanças e equipamentos utilizados na avaliação de jóias. A ultima sala, a de Serviço Médico  encontramos uma mesa de pequenas cirurgias, além de diversos instrumentos e equipamentos cirúrgicos utilizados na década de 30.

O museu conta com painéis fotográficos, dos primeiros prédios da instituição em São Paulo, com fotos de todos os funcionários da Caixa do ano de 1925 , conta também com uma coleção de mapas da cidade de São Paulo no ano de 1930

Exposição: Permanente Entrada: Gratuita Local : Edifício da Sé – Rua: Praça da Sé,111- São Paulo Tel(11) 33214400 – Terça-feira a Domingo, das 9 às 21 horas.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Professor Eliane Silva passa sua experência como profissional de RTV e orientadora de TCC

Professora Eliane Silva, orientadora de TCC e professora de RTV
Texto: Diego Rafael
Edição de Caio Bibiano
Fotos: Giselle Diaz

Eliane Silva, professora da disciplina do curso de Rádio e Televisão das FRB e orientadora de TCC, recebeu o Profissão Foca para a entrevista pingue-pongue da semana.

Profissão Foca: Professora, quais são suas atividades na FRB?
Eliane Silva: Sou professora nas 3ª, 5ª, 6ª, 7ª e 8ª etapas de Radio e TV.

PF: Você é orientadora de TCC de Radio TV, como ocorre este trabalho?
ES: Eu oriento TCC tanto da área de imagem, quanto da parte de Áudio. O maior desafio é trabalhar com os produtos experimentais. Você tem os produtos de mídia, mercado e nós temos como objetivo fazer o diferencial e não reproduzir o que se faz no mercado.  O aluno pode utilizar como base o que há no mercado, mas tem como compromisso introduzir elementos de experimentação.


PF: Há quantos anos você orienta as atividades dos alunos?
ES: Eu comecei a orientar ainda na Metodista, desde 1996.


PF: Tem algum trabalho que marcou esta trajetória?
ES: São muitos trabalhos, eu tenho duas fases, me recordo, por exemplo, das ‘Tiras do Angeli’, na Metodista, um trabalho de produção, foram 12 ‘pílulas’ de um minuto cada uma em que os alunos encenaram adaptando as tiras.

Outro trabalho que foi muito conceitual, em que o objetivo era fazer um documentário sem texto. Chama-se documentário vídeo gráfico. Na fase Rio Branco, que é bastante interessante nós temos uns rits da Rádio e TV, tem um trabalho chamado ‘The Last TV’. Inclusive é um dos mais contundentes, ele fala sobre televisão, sobre aquela idéia de que televisão manipula, coisa que eu não concordo. Aí, a proposta foi produzir um trabalho em que eles tivessem que manipular o espectador. Ele está disponível para quem quiser assistir, nós o exibimos várias vezes e a reação é sempre a mesma. Todo documentário é reproduzido, como se não tivesse sido produzido, ele termina com um “pseudoclipe”, em que a platéia primeiro fica irritada e depois fica muda por que entra em letreiro que o personagem se Chama Alex Guliver e diz que é em memória dele, neste momento o público fica muito consternado, pois ele morreu.

Há também outro TCC que seja além, em que os enquadramentos são muito bons, as pessoas ficam até arrepiadas, o ano passado tivemos um que vai para o Expocom, o “Santa Augusta” É um curta metragem. Os alunos gravaram todo trabalho a noite, na augusta, é algo muito difícil e eles conseguiram fazer um trabalho muito bom.


PF: Na outra questão você falou em não manipulação da TV. Por que não há manipulação?
ES: É preciso ter uma certa distância para o que se fala, toda vez que se fala em televisão, ela sempre cai nas mesmas referências. A televisão ficou mais próxima da sociedade e ela a espelha. Existe o programa do Datena porque tem público, a Globo é a mais combatida. Tudo de ruim vem da Rede Globo, mas é o melhor exemplo de televisão, por exemplo, ela tem uma ousadia de colocar um conteúdo como “O Cordel Encantado”. Se ela conseguir manter com está característica, ela criará um case mundial. Ela sempre lança um conteúdo diferenciado. Por que não se critica o programa do Gugu com todo tipo de apelação? Por que não se critica o terrorismo em alguns jornais? Não é que só existe noticia boa ou ruim e sim como exacerbada, os jornalista que me desculpem, mas existe algo chamado “marketing da noticia”, notícia vende, pior momento do jornalismo é quando não acontece nada, ocorreu uma tragédia, ai vende e é maravilhoso. Mas o espectador sabe o que está assistindo, ele sabe que é novela, jornalismo, programa e hoje não há críticos que falam o que ela é hoje, como por exemplo, o mundo para, a fim de assistir o casamento real, olha que coisa mais sem propósito.

PF: E como estes alunos são preparados para executar os trabalhos?
ES: Os alunos de Radio e TV ficam meio enlouquecidos no momento do TCC. Eles precisam fazer o trabalho escrito, pesquisar a indústria cultural, o ambiente, conteúdo, criar, escrever, produzir, decupar.  Ainda mais que as nossas bancas são muito complicadas, muito difíceis, eles precisam comprovar no produto, aquilo que foi escrito no papel. Então eu infernizo a vida deles, mas eles sabem o motivo, pois nós temos que chegar naquilo que é o ideal.  Muitas vezes o espectador não entende por que um trabalho aparentemente perfeito não ganha 10. Há inúmeras questões técnicas que influem para a nota.


PF: Onde nós podemos ter acesso aos trabalhos?
ES: A maioria está na biblioteca. Rarissimamente eles colocam no Youtube por questões de direitos autorais.

domingo, 1 de maio de 2011

Paixão por cavalos e jornalismo: Profissão Foca apresenta as versões de Isabelle Stepanies

Isabelle Stepanies e sua grande paixão


Texto: Márcia Leite
Edição:Amanda Campoy
Foto:Égon


Paulista nascida em Atibaia, localizada apenas a 60 km de São Paulo, com 22 anos, estudante da quinta etapa de jornalismo na turma da manhã das FRB. Isabelle Stepanies trabalha na comunicação interna e na organização de eventos da IBM durante a tarde e mora no bairro da Lapa, na capital paulista, com uma amiga há quase dois anos, para onde voltou depois de uma temporada de um ano morando na Europa.

Este seria mais um de muitos casos de estudantes que vêm a São Paulo em busca de novas e melhores oportunidades de educação e de desenvolvimento de carreira. Mas não é.

Simplesmente porque estamos falando de Isabelle Stepanies. A jovem, que mais parece, no bom sentido, uma boneca de cera recém-comprada em Londres, impecável em seu andar, com sua pele alva e firme, olhos claros e cabelos sempre arrumados, poderia ser facilmente confundida com uma modelo ou atriz nos corredores no campus.

De modelo das passarelas à modelo de determinação, Isabelle é, na verdade, uma forte amazona. Amante do hipismo desde os 11 anos, Isabelle já participou de mais 50 competições e conquistou, nesse período, uma série de títulos estaduais e regionais ao lado de seu cavalo Khalambel, que morreu no ano passado e cuja lembrança ainda a emociona. “Eu sempre gostei de animais. Mas a paixão pelos cavalos veio, mesmo, quando meu pai me levou para participar de uma aula de equoterapia com um grupo de autistas que ele atendia em seu consultório”, diz, lembrando que este foi um caminho sem volta nesta história de paixão.


Atualmente a jovem leva o hipismo como um hobby
 Isabelle conta que o esporte, hoje praticado como hobby, exige muita determinação e disciplina, além de recursos financeiros. “O hipismo é um esporte muito caro”, alerta ao mesmo tempo em que destaca as oportunidades que surgem para quem transformar um hobby em profissão, “Já pensei em ser profissional e dou aula desde os 16 anos”, diz.

Ela também fala de como é especial e importante a relação da amazona ou do cavaleiro com o cavalo. “Neste esporte, ainda é muito forte a questão da vaidade e, sem dúvida, há quem o pratique pelo prestígio. Infelizmente, porque, no hipismo, o mais importante é a relação de troca e confiança estabelecida. É quase uma confidência”, complementa.

Questionada sobre o que há de comum entre o hipismo e o jornalismo, Isabelle fala sobre a importância da determinação, da dedicação, do relacionamento e da network.
A depender de sua garra, é possível, sim, que a gente veja fotos de Isabelle nas hípicas ou nos jóqueis. Mas, certamente, a imagem revelará uma boa lembrança. O que esperamos ver, brevemente, no trabalho, é a Isabelle jornalista, a mesma que encontramos aqui no campus, todos os dias.

sábado, 30 de abril de 2011

Governo investe em serviços mais eficientes e equipes treinadas para realizar limpeza urbana




Gari trabalha para manter a cidade limpa
Texto: Égon Ferreira
Edição: Amanda Campoy
Foto: Égon Ferreira



Os problemas gerados pelo lixo nas grandes cidades, como São Paulo, são de responsabilidade de todos, tanto da população quanto das prefeituras. Nos últimos anos, observamos que houve um crescente esforço para dar um tratamento adequado ao lixo. No entanto, não se percebe este esforço por parte da população, principalmente quando se observa a atitude das pessoas em ruas e avenidas, que jogam inúmeros resíduos no chão, entupindo os bueiros e assim quando chegam as chuvas consequentimente  provoca enchentes.



São Paulo enfrenta, diariamente, a tarefa árdua de coletar e equilibrar a quantidade de lixo gerada pelas pessoas e a quantidade descartada ou reaproveitada. A coleta é realizada por empresas privadas, como a LOGA (Logística Ambiental), a EcoUrbis e a Limpurb (Depto. de Limpeza Urbana), associadas às prefeituras.


Karin Heimeshoff, supervisora de limpeza pública da subprefeitura de Santana-Tucuruvi, é responsável por organizar e dirigir o trabalho dos funcionários de limpeza contratados pelas empresas e conta que há diversas equipes, divididas de acordo com uma função específica. “Há equipes que lavam e varrem as ruas, há aquelas compostas de nove pessoas que realizam os cortes de mato, ou auxiliam na limpeza de córregos. Existem os oficiais de limpeza da operação ‘‘lambe-lambe’’, devido à Lei Cidade Limpa, que cuidam da limpeza dos postes e muros, retirando os papéis de propagandas que os sujam.” Conta.


As prefeituras de São Paulo estão aumentando também o número de áreas conhecidas como “Ecopontos”, locais de entrega voluntária de pequenos volumes de entulho, grandes objetos e resíduos recicláveis. Segundo Karin, ainda existem os “Pontos Viciados”, lugares onde sempre há uma grande quantidade de lixo sendo descartada, muitas vezes num período de poucos dias após a limpeza dos mesmos, que recebem uma atenção especial.


Assim, é através dos serviços terceirizados de coleta e do auxílio dos munícipes que é possível distribuir os caminhões de lixo e os varredores que cuidam das ruas. A limpeza da cidade é um trabalho de todos.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Tatuagens se destacam entre universitários. Conheça mais sobre essa arte corporal




Tatuagens são cada vez mais comuns entre os jovens e adultos


Texto: Diego Rafael
Edição: Amanda Campoy
Fotos: Caio Bibiano



A tatuagem é fruto de tentar mostrar determinadas expressões no corpo homenagens, sendo uma da família, namorada, menções ideológicas, atividades esportivas, culturais, entre outras. Tratada por alguns como um ato de rebeldia, o fato é que as imagens, cada vez estão presentes em mais corpos, externando as expressões e ideais de uma pessoa.


Aluna de Relações Públicas com sua tatuagem
Andando pelas Faculdades Integradas Rio Branco, observa-se que há inúmeros estudantes com os seus desenhos espalhados pelo corpo, onde apenas 1 dos 3 entrevistados acha que a tatto pode influenciar na carreira “Acho que se for muito exposta pode prejudicar em uma seleção de emprego” diz Mariel Hissa. A aluna de Relações Públicas (RP) tem uma flor de Cerejeira em homenagem a primeira coisa vista em sua viagem a Londres.

Aluno de Relações Públicas com seu tribal
Já para o estudante de RP Marcel Pereira, não há um empecilho na sua profissão “Nos atuais moldes da sociedade os selecionadores já perceberam que tatuagem não é falta de competência”.


Tem gente que independente da área de atuação escolhida, já se viciou em fazer tatuagens e não cogita quando vai ser a sua ultima. Este é o caso de Ricardo Henrique, aluno de jornalismo que possui cinco e todas voltadas a música “Eu vou fazendo as minhas tatuagens de acordo com as minhas vontades, não é nada muito programado.”


O mercado de trabalho, as vezes dependendo da profissão, tende a rejeitar algumas pessoas em processos seletivos por adotarem padrões praticados pelo mercado. No entanto há áreas que já estão mudando estes conceitos e aceitando como na comunicação, por exemplo, em que profissionais que trabalham atrás das câmeras, em algumas redações, rádios e empresas de publicidade principalmente, já se adequaram a este estilo que cada vez se perpetua mais pelos solos mundiais. 

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Alameda Gabriel Monteiro da Silva será palco de muita festa no próximo dia 7 de maio, sábado

Árvore Avant Gabriel, feita de madeira de borracha EVA vermelha, complementada pela reprodução de cerejeiras, dispostas por todo trajeto
Texto: Marcia Leite
Edição: Égon Rodrigues
Fotos: Divulgação

Na véspera do Dia das Mães, um dos endereços mais nobres e referência do mundo do design e decoração de São Paulo, se transformará em palco para uma grande festa. Com atrações para toda a família, será realizada, na capital paulista, a primeira edição do “Avant Gabriel Chandon”.


Idealizado pelo Grupo Doria, do empresário, apresentador e jornalista João Doria Jr., o evento será aberto ao público e, das 15h às 19h, oferecerá uma tarde inteira de atividades gratuitas para toda a cidade. A cada 100 metros, uma estação de entretenimento estará à disposição do público, com performances de circo e teatro, música ao vivo, massagem e oficina de toy art. Também merecem destaque as “Árvores da Felicidade”, jabuticabeiras com atividade interativa, na qual os visitantes podem colocar mensagens e desejos em suas copas.




 Representação da Estação Musical,  uma das 10 que integram o projeto Avant Gabriel
“Mais do que uma intervenção com a finalidade de transformar o espaço urbano de forma inusitada e lúdica, o Avant Gabriel Chandon é um acontecimento para o paulistano e visa mostrar o lado humano e fraterno da nossa cidade”, diz João Doria Jr. 

No cair da tarde, uma queima de fogos de artifício de sete minutos encerrará a primeira edição do evento.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Bolsa mérito premia alunos com melhores notas das Faculdades Integradas Rio Branco



Cíntia Rizzo no momento em que receu a premiação


Texto: Caio Bibiano
Foto: Divulgação


Como forma de incentivo e reconhecimento, ao final de cada semestre, é concedida a Bolsa Mérito para os alunos das Faculdades Integradas Rio Branco que conquistam os melhores resultados em cada curso. Para obter a Bolsa Mérito Acadêmico, o aluno deve ser o melhor em cada etapa e finalizar o semestre letivo com frequência acima de 80% nas aulas e com notas acima de 8,5.

Todos os alunos das Faculdades podem concorrer à bolsa, incluindo os alunos transferidos de outras instituições. As notas das disciplinas dispensadas, equivalentes às da grade curricular das Faculdades Integradas Rio Branco, e às das disciplinas cursadas por adaptação, também são consideradas.

O Blog Profissão Focas entrevistou a aluna Cíntia Michepud de Relações Públicas do 5º semestre das FRB. A aluna já conquistou algumas bolsas méritos e segundo a própria essa atitude da Faculdade é admirável, pois, além de incentivar o aluno a obter melhores resultados na faculdade é também uma forma da instituição se destacar no mercado acadêmico.

Cíntia ainda ressalta que o benefício não é muito valorizado pelos alunos pela dificuldade de se conquistar a bolsa. Mas, para ela, o aluno que enxergar o beneficio como uma oportunidade acabará se empenhando para buscar tal auxilio oferecido pela faculdade.

A aluna ainda dá dicas para quem busca alcançar a Bolsa Mérito: “A dica que eu dou é fazer a sua parte como aluno. Quando estou em sala de aula, estou para estudar. Vivo inteiramente aquele momento, dessa forma, as tarefas do dia-a-dia se equilibram e os estudos se tornam mais suaves. A dica está em ter foco, determinação e vontade de crescer enquanto pessoa e enquanto aluno.”

terça-feira, 26 de abril de 2011

Praticar esportes, ouvir rock e dormir quatro horas por noite: parte da receita de sucesso do diretor geral das FRB

Diretor Geral das FRB, Edman Altheman, em sua sala


Por: Isabelle Stepanies (Texto e Fotos)


Edman Altheman, 54 anos, é casado e tem três filhos - um rapaz de 20 anos e duas garotas, de 16 e 14 anos. Ah! Tem também duas irmãs mais novas. “Hoje em dia a gente fica correndo atrás dos filhos, leva pra lá e pra cá. O lazer é aquela coisa comum de família, de se encontrar para almoçar, viajar um pouco junto.”

Por amor ao esporte, o diretor das Faculdades Integradas Rio Branco (FRB) ficou quase vinte anos estudando na Universidade de São Paulo (USP). Bem, na verdade o motivador foi esse, mas não aconteceu bem assim. Em 1979, ele se formou em Engenharia Civil na Escola Politécnica (POLI-USP); no entanto, como gostava muito de jogar futebol, arrumou um “pretexto” para continuar: fazer Ciências Sociais. Achou que seria fácil, sem grandes desafios, mas acabou se apaixonando pelo curso.

Depois de se formar pela segunda vez, fez licenciatura e começou a dar aulas. Sem vontade de parar de estudar, fez mestrado e doutorado em Administração Geral na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEAUSP). “Lógico que é mentira que eu fiquei jogando bola até o final, porque ninguém aguentava mais”.

Edman trabalhou na área de cálculo de estruturas de edifícios, barragens e estações de metrô, mas parou por causa da crise da Engenharia, quando os empregos ficaram escassos. Na época já era professor de Sociologia; então, decidiu se dedicar mais ao ofício, e não se arrepende: “Gostei muito da área de ensino e acabei não voltando para a Engenharia, mesmo com a melhora do mercado para a área”.


Após quase duas décadas dando aulas e também responsável por cargos de coordenação no ensino superior, em 2011 surge  um novo desafio:  assumir a diretoria geral das FRB. Edman, que afirma adorar o que faz, gosta do contato com os alunos, pois eles “estão numa fase de vida em que tudo pode acontecer”. O encantamento é tão grande que, mesmo com mais de meio século de vida, ele acaba se esquecendo da idade e se identificando com os estudantes.

Ainda hoje amante de esportes, o engenheiro-professor-diretor espera sempre poder manter alguma atividade física – e cultural - para se sentir “meio atuante e meio vivo”. Faz parte de uma equipe de professores e alunos que participam de competições de corrida, e na São Silvestre desse ano, embora tenha perdido para um velhinho de 70 e poucos anos e para “um sujeito com uma santa na cabeça”, acredita ter ganhado de uns dez mil corredores – cerca de 50 por cento dos participantes. É, tudo é mesmo uma questão de ponto de vista!

A energia do rock ajuda o “jovem” Edman a a vencer vários desafios. Ele conta que adora, fica ouvindo rock dos anos 60 o dia inteiro, tipo Deep Purple, Pink Floyd, The Who, Coldplay e Arcade Fire. Esse hábito o ajuda a vencer uma rotina de trabalho intensa nas Faculdades, além das constantes viagens.
Falando nisso, uma das melhores viagens de sua vida foi feita com a família. Eles pegaram o carro sem destino, sem lugar certo para parar, e acabaram chegando no sul da Argentina. “Eu aconselho, o lugar é lindo e vale muito a pena viajar assim”. Ele aconselha, o lugar é lindo e vale muito a pena viajar assim.

Com tantas atividades e compromissos, sobra pouco tempo para o diretor geral das FRB dormir – “umas 4 a 5 horas por noite”. Mas Edman Altheman garante: aproveita a vida. E se sente muito realizado. Haja energia!!!

Faculdades Integradas Rio Branco ampliam instalações acadêmicas


Texto: Victor Falcão Teixeira Moreno e Paulo Eduardo Amaral dos Santos (5ª. RP Noturno)
Edição: Karla de Moraes Boaventura (5ª. RP Noturno)

As Faculdades Integradas Rio Branco, instituição mantida pela Fundação de Rotarianos de São Paulo e localizada no bairro da Lapa, zona oeste da capital, ampliaram, no início do ano letivo de 2011, suas instalações acadêmicas. A expansão visa, além de reorganizar o espaço interno, atender à demanda de novos alunos e novos cursos que a faculdade disponibilizará futuramente. Segundo a direção da faculdade, as FIRB planejam tornar-se um centro universitário, possibilidade que prevê a abertura de outros cursos.

O processo de ampliação contou com dois procedimentos principais: o remanejamento e a reforma de espaços já utilizados e a criação de um andar de novas salas de aulas (a construção teve início em meados de 2010), com a estrutura padrão necessária, como telão, data-show, carteiras e ventiladores. Na biblioteca, houve remanejamento interno, com a aquisição de novas mesas para estudos e a construção de mais um andar para atender aos alunos.        
“A Rio Branco está sendo muito bem aceita em nossa comunidade. Por ser um nome forte e de credibilidade, nos últimos anos a quantidade de alunos cresceu consideravelmente, e precisamos atender a esta demanda. Nossa intenção não é somente quantidade de alunos, pois prezamos sempre pela qualidade dos formados e esta nova estrutura está alinhada com os conceitos da fundação de Rotarianos” comentou o diretor geral da faculdade, Edman Altheman.
Os interessados em conhecer as novas instalações devem agendar visita através do telefone: 0800-165-521.

Novos profissionais de Editoração encontram mercado de trabalho amplo e exigente

Alunas do sétimo semestre de Editoração e os repórteres do Profissão Focas 

Da esquerda para direita: Thaynara Macário, Daniele Szakacs, Evelyn Rodrigues, Michelle Okumura, Camila Santos, Bárbara Gabriela e Érika Neves.
Texto: Natalia Lippo e Natalia Tozzo, com colaboação de Egon Ferreira e Diego Rafael
Edição de Marcella Tollendal e Isabelle Stepanies
Fotos: Prof. ª Daniela Moraes 

Se você pensa que quem faz Editoração vai passar a vida editando conteúdo, muito se engana. Nas Faculdades Integradas Rio Branco (FRB), o curso forma profissionais voltados para o desenvolvimento de layout de livros, revistas, jornais e até sites.
Após ter uma base teórica semelhante a das outras habilitações de Comunicação Social, a partir do terceiro ano os alunos de Editoração passam a criar produtos editoriais. Em seguida, aprendem como colocá-los no mercado.
No ano passado, da turma que se formou, praticamente todos saíram bem posicionados no mercado. Crédito das FRB, que disponibiliza um dos sete melhores cursos de Editoração do Brasil, premiado com o primeiro lugar no ENADE em São Paulo.
Estudantes das Faculdades também costumam ser destaque. É o caso de Gustavo Reis, considerado o melhor aluno de Editoração do Brasil. Em cerimônia que contou com a presença do então presidente Luís Inácio Lula da Silva, ele recebeu das mãos do ministro da Educação, Fernando Hadad, o prêmio para cursar mestrado em uma universidade brasileira.

Mas qual é o perfil do aluno de Editoração?

“Comparado ao público das outras habilitações, o futuro designer editorial é introvertido, se identifica com programas gráficos e marcas”, conta Suli Moura, coordenadora do curso de Comunicação Social. Ela explica que muitos interessados na profissão acabam por desconhecer a possibilidade de cursar Editoração por conta da nomenclatura, que leva a pessoa a pensar que atuará em redações, lidando apenas com conteúdo.
De fato, as alunas Camila Santos e Michelle Okumura, do 7° Semestre de Editoração, confirmam: “A principal dificuldade é saberem para quê serve um editor. A verdade é que há poucos profissionais na área e, também, poucos sendo formados”. Já Adriana Nunes, aluna da 5ª Etapa, aponta a falta de vagas para atuação em sua própria área como a maior dificuldade. Segundo ela, “o mercado de trabalho pede um profissional faz tudo, em que o editor acaba tendo que desempenhar outros tipos de função, enquanto suas atribuições acabam ficando para jornalistas, por exemplo”.
O profissional de Editoração é responsável por gerenciar tanto a produção quanto o produto final das publicações, sejam as periódicas ou as não-periódicas, como livros, revistas, álbuns, cadernos e almanaques. É preciso dar atenção à capa, ao design, ao formato do texto, à adequação da revista e de seu conteúdo para o público-alvo e à linguagem correta a ser utilizada, dentre muitas outras funções.

Bom repertório visual é essencial para crescer na área
Ciente do grau de exigência do mercado, as FRB oferecem uma grade curricular atualizada, com disciplinas como Produção Gráfica, Projeto Editorial, Oficina de Produção, Projeto Gráfico, Branding e Direito Autoral. Segundo Thaynara Macário, Daniele Szakacs e Camila Santos, da 7a etapa, os alunos de Editoração aprendem a cuidar de diversos softwares para auxiliar na produção gráfica de jornais, revistas, livros, sites e mídias digitais.
De acordo com Monica Rodrigues, da 5ª etapa, o profissional de Editoração precisa ser crítico, observador, dinâmico e ler muito. Para ter um bom crescimento nessa área, é essencial ter um bom repertório visual. Já as alunas Érika Neves e Bárbara Gabriela, da 7a etapa, explicam: “É importante conhecer a montagem dos produtos, ter noções de Semiótica, saber analisar as obras e relacioná-las ao seu público-alvo e, às vezes, relacioná-las com obras diferentes”.
Com relação aos principais desafios da área, todas são unânimes: “Para atuar como editor é preciso ter uma grande gama de conhecimentos e também uma boa vivência de mercado. Certas vezes, as empresas requerem pessoas com conhecimentos de outras áreas”.


Movimento para baixar o preço da passagem agita São Paulo

Passagem de 3 reais leva manifestantes à Av. Paulista


Texto: Caio Bibiano e Diego Rafael
Edição: Amanda Campoy e Égon
Vídeo: Diego Rafael


O Movimento Passe Livre (MPL), já existe há seis anos e tem protagonizado nas ultimas quintas-feiras, desde janeiro de 2011, passeatas contra o aumento imposto por Gilberto Kassab da tarifa do ônibus para R$3 na cidade de São Paulo. O principal argumento dos manifestantes é o aumento percentual acima da inflação. O valor atual da tarifa é de 11,1%, enquanto que a inflação total está em 5,9% de acordo com os dados do site da UMES (União Municipal dos Estudantes Secundaristas).

No dia 24 de março, a passeata saiu da Praça Cruzeiro do Sul, em frente ao Shopping Paulista, onde se concentrou boa parte dos manifestantes. Segundo dados da Polícia Militar revelados ao jornal Folha de S. Paulo, o movimento contou com cerca de 500 pessoas que caminharam até a Avenida 23 de maio. Na ocasião três pessoas foram detidas com coquetel molotov, estilingue e algumas pedras, mas isso não houve confronto.

Durante os protestos, partidos de esquerda, como o PCO (Partido da Causa Operária) que ajudaram na organização do evento, defendem a importância de ir às ruas para chamar atenção para o alto valor da tarifa: “Ano passado já teve o aumento. O Kassab na eleição tinha falado que não ia ter aumento e teve. O aumento também foi superior à inflação”, informa um dos manifestantes que fazem parte do partido.

O professor de Inglês Fábio Hideki, que participa sempre que possível das passeatas, explica que o intuito do movimento é ter o ao pé da letra passe livre: “A partir do momento que o transporte é público, é um direito do povo ter acesso”. E complementa: “Há pesquisas que comprovam que tem dinheiro suficiente para ter o passe livre”.

Fernando Cruz, um dos militantes do MPL, indica como foi traçado o plano para chegar ao passe livre: “Primeiro nós corremos atrás do preço da passagem para R$ 2,70 e depois batalhamos pelo passe livre”.

As manifestações interromperam uma das calçadas da Avenida Paulista, uma faixa da Avenida Brigadeiro e durante 20 minutos toda  a Avenida 23 de Maio. Após um tempo uma faixa da 23 de Maio foi liberada para os veículos e ,pouco a pouco, as pessoas foram dispersando até que chegou ao fim,por volta das 22h. Nossa equipe de reportagem procurou representantes da policia militar e da CET em busca de maiores informações, mas não houve a possibilidade de depoimento de ambos, devido às ações de deslocamento do protesto e normas de regência interna das empresas.

As ações causaram tanto barulho no meio social que no dia 21 de março o Desembargador David Haddad, ordenou que a prefeitura preste esclarecimentos sobre o reajuste. 

Confira o vídeo feito pelo repórter Diego Rafael.


segunda-feira, 25 de abril de 2011

Há 20 anos na fundação, Osmar Ferreira explica o funcionamento da biblioteca na Rio Branco

Osmar Ferreira, na biblioteca das FRB


Texto: Guilherme Lima e Vinicius
Edição de texto: Fernanda Falcão e Alexandre Martins
Foto: Guilherme Lima
Edição de Foto: Felippe William


O nosso Papo Reto de hoje será com Osmar Ferreira, responsáveis pelo atendimento a todos que utilizam o espaço e o acervo que contêm livros, VHSs e DVDs, da biblioteca das Faculdades Integradas Rio Branco.

Profissão Foca: Há quanto tempo você trabalha na instituição?
Osmar Ferreira: Na faculdade, há 11 anos. Como auxiliar de biblioteca, na fundação, há 20 anos. Trabalhei no Colégio Rio Branco e depois eu vim pra cá.

PF: Qual o número de livros que existe no acervo da faculdade?
OF: Temos 30.000 títulos. Com os exemplares, esse número chega à aproximadamente, 50.000.

PF: Para os alunos que entraram na faculdade nesse semestre, explique como funciona o empréstimo dos livros.
OF: Os empréstimos dos livros são feito da seguinte maneira: o aluno ao se matricular na faculdade já tem o direito de retirar os livros e pode pegar até três livros por semana, sempre apresentando a carteirinha, o R.A. O empréstimo tem duração de uma semana.

PF: Além dos alunos, quem mais pode utilizar a biblioteca?
OF: Os funcionários e a comunidade também, porém a comunidade não pode retirar o livro da faculdade, só pode consultá-los aqui. Mas não costuma vir muita gente de fora da faculdade.

PF: Após a reforma feita na biblioteca, o número de freqüentadores aumentou?
OF: Aumentou um pouco. Primeiro só havia mesas de estudo no piso inferior, agora com o mezanino houve um aumento de alunos freqüentadores.

PF: Em média, quantos alunos freqüentam a biblioteca por dia? E quais são os dias que costumam ter mais e menos alunos?
OF: Aproximadamente 200 alunos por dia. É bem equilibrado, normalmente segunda-feira tem mais e sexta-feira um pouco menos. Um dos motivos para ter mais gente na segunda-feira é que geralmente as pessoas vêm devolver os livros que pegaram no final de semana.

PF: Como fica a biblioteca em época de trabalhos, provas?
OF: Lotada! Às vezes não há mais espaço. O mezanino ainda não foi utilizado em época de provas, porque elas ainda não começaram esse ano. Vamos ver como vai ficar quando começarem. Mas com certeza estará tudo lotado. E já está ficando. O pessoal da noite chega para estudar, finalizar os trabalhos e vai enchendo a biblioteca.

PF: Vocês costumam emprestar muitos DVDs e VHSs também?
OF: Nós emprestamos, mas não pode ser levado para casa, e sim para assistir aqui na faculdade. E devem ser devolvidos no mesmo dia.

PF: Acontece bastante atraso em relação à devolução dos livros?
OF: Acontece bastante e o aluno deve pagar dois reais por dia, por cada material.

PF: Como é feita a cobrança?
OF: A cobrança será feita quando o aluno devolver o livro. Emite-se um boleto para ser pago aqui mesmo. Só mandamos emails ou tentamos contatá-los, caso o aluno esteja com o livro. Se já o devolveu não será obrigado a pagar a multa, mas também não pode pegar mais livro, pois ficará bloqueado no sistema.

domingo, 24 de abril de 2011

E vai rolar a bola: times se preparam para o início do Brasileirão nesse domingo

Brasileirão, um símbolo do futebol brasileiro

Texto: Felippe Saccab
Edição: Vinicius Pereira, Ligia Neiva e Alexandre Martins
Foto: Felippe Saccab


Considerado o campeonato nacional mais difícil do mundo, pelo número de grandes times que são candidatos ao título, o Brasileirão tem início no próximo domingo, 22. A competição conta com 20 clubes e a disputa é feita por pontos corridos, com todos se enfrentando entre em si em jogos de ida e volta. No final, os quatro primeiros colocados se classificam para a Taça Libertadores da América e os quatro últimos são rebaixados para a série B.

Para entrarem fortes na briga pelo título, os principais times do país têm se reforçado. Começando pelos paulistas, Corinthians, São Paulo e Santos fizeram as maiores contratações da temporada até agora. O timão contratou Adriano Imperador, despertando a desconfiança por parte da torcida e de toda a imprensa e ainda negocia com o meio de campo holandês Clarence Seedorf, atualmente no Milan (ITA); já os são paulinos, comemoraram a chegada do atacante titular da seleção brasileira na ultima Copa do Mundo, Luis Fabiano; o Peixe, além de contar com o talento de Neymar, Paulo Henrique Ganso e companhia, firmou um acordo com o técnico que ganhou quatro dos últimos cinco campeonatos nacionais, Muricy Ramalho. Já o Palmeiras, de Kléber Gladiador, corre por fora e trouxe apenas o atacante ex-Cruzeiro, Wellington Paulista

Os clubes cariocas estão fortes para tentar levar a taça ao Rio de Janeiro pelo terceiro ano seguido. O Vasco trouxe reforços renomados para seu elenco, como o meia Diego Souza, ex-Atlético Mineiro e o centro-avante Alecsandro, ex-Internacional. O Botafogo, depois de dispensar o técnico Joel Santana contratou Caio Junior, que estava nos Emirados Árabes e conta também com a estrela Loco Abreu.

Mas são Flamengo e Fluminense os times com os grandes elencos do Rio. O clube da gávea tem grandes jogadores, como Ronaldinho Gaúcho, Thiago Neves, o goleiro Felipe, além do técnico duas vezes campão brasileiro na era dos pontos corridos, Vanderlei Luxemburgo. O tricolor carioca vem com Fred, Conca, Deco e companhia para tentar defender a taça.

Os mineiros e os gaúchos também estão se preparando. A Raposa contratou o centro-avante Brandão que atuava no futebol francês além de contar com ótimos jogadores, como Motillo e Roger. O Galo trouxe o atacante Guilherme, ex-jogador do Dínamo de Kiev (Ucrânia) e revelado por seu principal rival. Os times Grêmio e Internacional mantêm a base dos anos anteriores e demonstram confiança em seus técnicos, Renato Gaúcho e Falcão, respectivamente, para ficarem com o título.

Uma das novidades do Brasileirão deste ano está no calendário. Para evitar o que aconteceu nos últimos dois anos, quando alguns clubes atuaram de forma duvidosa para que um rival não fosse beneficiado, a CBF resolveu colocar os maiores clássicos regionais na última rodada. Assim, a entidade espera que em 2011 as torcidas não comemorem um gol contra o próprio time, como faziam até então visando prejudicar as equipes rivais, o que tirava o brilho do espetáculo.

Com essas e outras atrações, este Campeonato Brasileiro tem tudo para ser um dos mais emocionantes dos últimos tempos e chamar a atenção dos amantes do futebol.

sábado, 23 de abril de 2011

Nova Orleans e o furacão Katrina: Obama afirma compromisso com a reconstrução da cidade


Desabrigados foram realocados para o Estádio Superdome, em set/2005


Texto: Jessica Almassi
Edição: Felippe Gurgel e Alexandre Martins
Foto: Mario Tama / Getty Imagens / AFP

A cidade de Nova Orleans, nos EUA, ainda se recupera da tragédia causada pelo furacão Katrina. Responsável por 70 mil mortes e bilhões de dólares em prejuízos, o furacão atingiu a costa dos Estados Unidos em Agosto de 2005. Com ventos que chegaram a 280 km/h, a tempestade tropical alcançou a categoria cinco da Escala de Furacões de Saffir-Simpson.

A passagem do furacão fez com que os diques de contenção contra enchentes que protegiam as águas do Lago Pontchartrain, em Nova Orleans, se rompessem, causando um desastre maior. Cerca de 80% da região foi inundada e 200 mil casas ficaram submersas durante semanas. Os cerca de 380 mil habitantes sobreviventes da tragédia foram levados para abrigos nas cidades vizinhas e até mesmo para a capital, em Washington.

Graças à ajuda de diversas instituições, o cenário atual é um pouco melhor os bairros turísticos que estão completamente restaurados. O presidente dos EUA, Barack Obama, afirmou que está comprometido na reestruturação da cidade.

Na ocasião, a passagem do Furacão Katrina marcou também o inicio de uma grande crise econômica e gerencial no Governo dos Estados Unidos. A gestão dos serviços de emergência da nação norte-americana foi falha e desorganizada. Críticas ao governo de George W. Bush surgiam a todo o momento, devido a sua reação tardia em ajuda aos prejudicados. O País não estava preparado para acudir a todos com eficiência.

No ano anterior, em 2004, Santa Catarina, no sul do Brasil, foi vítima da tempestade extratropical Catarina, que trouxe ventos de 90 km/h e ondas de até três metros. Com menos da metade da força que tinha o Furacão Katrina, o ciclone extratropical deixou milhares de desabrigados, rodovias interditadas e muitas mortes.

O primeiro furacão brasileiro também provou que o governo brasileiro é falho em socorro a vítimas de tragédias naturais, talvez por ser raro este tipo de ocorrência no País.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Agitos de sexta-feira à noite no posto: Diogo da Silva comenta ausência de bares na região

A movimentação nos postos é grande na sexta-feira a noite


Texto: Felippe William
Fotos: Isabelle Vassalo
Edição de texto: Natália Lippo e Alexandre Martins
Edição de foto: Felippe William


Sexta-Feira é dia que sentimos vontade de trocar o cansaço da semana pela alegria de estar ao lado de quem gostamos. Para os alunos das Faculdades Integradas Rio Branco, não é diferente. Muitos se reúnem no posto de gasolina em frente à instituição, para beber ou somente conversar.

Conversamos com o aluno Diogo da Silva, 21 anos, que cursa o 4º semestre de Administração e frequenta o posto todas as sextas, e algumas vezes durante a semana, após as aulas. Para ele, o preço das bebidas se torna muito caro pelo fato do posto não possuir concorrentes nas proximidades. Quando perguntado se um “barzinho” ao lado da faculdade poderia influenciar negativamente no rendimento dos alunos, ele concorda: “Acho que a faculdade cumpre bem com o papel de responsabilidade social. Um barzinho por ali não iria prestar muito”.

Diogo acredita, ainda, que os fumantes deveriam ser informados sobre os riscos de fumar próximo às bombas.

É importante destacar que, por mais que a rotina seja cansativa, é preciso ter responsabilidade na hora de relaxar, sempre pensando na sua segurança e na do próximo.







quinta-feira, 21 de abril de 2011

Stand-Up Comedy: Danilo Gentili proporciona um humor diferente nas noites de sexta-feira


Texto: André Luiz Dipold, Ana Carolina Rinaldi e Amanda Caldeira Ceretti
Edição: Natalia Tozzo e Alexandre Martins
Foto: Divulgação


Para quem é fã do comediante Danilo Gentili, repórter do Programa CQC (Custe o que Custar) da TV Bandeirantes, pode conferir seu humor de perto. Com piadas inspiradas no cotidiano, o comediante apresenta seu espetáculo todas as sextas feiras às 23h59 no Teatro Frei Caneca, localizado no 6º andar do shopping Frei Caneca.

A bancária Sandra Gomes, 35, diz que sempre acompanha os stand-ups que acontecem em São Paulo. Sandra é fã de Danilo Gentili e recomenda a atração. “Achei muito bom, o Danilo é ótimo, pois interage o tempo todo com a plateia. Se eu pudesse, estaria aqui todos os finais de semana”, afirma.

Para o estudante Ricardo Valeije, 22, que já havia acompanhado um trabalho do comediante, não há do que se queixar do espetáculo. Ricardo sempre reúne um grupo de amigos para assistir esses tipos de atração. “O pessoal curte bastante esse tipo de humor. A gente sai da faculdade e vem direto, apesar de gastar um pouco mais, vale à pena. Eu indico”, diz.

O Stand-Up Comedy Danilo Gentili, está em temporada até julho e tem a classificação etária de 14 anos. Para mais informações, os interessados podem ligar para o número: 3472-2229/3472-2230, ou acessar o site www.teatrofreicaneca.com.br. Vale a pena conferir.




 

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Entrevista Pingue-Pongue Com Thomas Lagôa, jornalista formado nas FRB em 2010

Thomas Lagôa, formado em Jornalismo pela FRB, em 2010 

Texto: Diego Rafael          
Edição de Caio Bibiano
Foto: Caio Bibiano

Por que você escolheu o jornalismo?
Desde a oitava série eu já assistia alguns jornalistas e sentia vontade de repetir o que eu estava assistindo. A idéia foi amadurecendo e hoje consegui me formar como jornalista, profissão pela qual tenho uma paixão.
Quais os desafios da Profissão?
Saber ser uma pessoa ética e informar bem. O jornalista tem que ter uma cabeça boa, não se corromper, não sucumbir à censura e se manter íntegro na hora de dar uma noticia.
Qual caminho você pretende seguir ou esta seguindo na profissão?
A área que mais gosto é jornalismo esportivo, no entanto o que aparecer primeiro eu aceito. Estou em busca de uma oportunidade, procurando em diversos lugares, de inúmeras formas, mas está um pouco difícil no momento.
Você tem um blog sobre futebol, Futebol Apaixonante, e é uma página muito acessada. Como surgiu à idéia? E como faz para mantê-lo?
O blog “Futebol Apaixonante” surgiu em uma das aulas e com o passar do tempo muitas pessoas começaram acessar para ver os posts. Eu mantenho o blog sempre alimentando ele com um bom conteúdo.
O jornalista esportivo deve revelar o seu time de coração? O seu leitor sabe para que time você torce?
Não é bom revelar, pois pode atrapalhar em futuros comentários esportivo. No meu blog eu mencionei somente uma vez o meu time, no primeiro post que era sobre um jogo que fui do Corinthians e não tinha como não dizer.
Qual o jogo ou os jogos mais marcantes ou que mais gostou de assistir Thomas?
Um jogo muito marcante foi a final do mundial de 2000 Corinthians x Vasco, não por ser corintiano, mas pela partida em si. As duas equipes eram muito fortes e tinham jogadores de seleção, como Edmundo, Romário, Dida, Edilson, Rincón, etc. Inclusive, naquele dia, quando meu pai e eu estávamos no avião, do nada o comandante grita à tripulação: “vamos no Rio ser campeões”. Gostei muito também da final da copa do mundo de 2002 em que o Brasil se sagrou penta campeão.
Campeonato de pontos corridos ou mata-mata?
Os pontos corridos é mais justo, mas o mata-mata tem muito mais emoção.
Como você define a relação: Jornalismo esportivo e o Thomas?
Nasceram um para o outro.

domingo, 17 de abril de 2011

Em sua 18ª edição, JUCA 2011 será realizado em junho, sem data nem local definidos

Jogos Universitários de Comunicação e Artes acontece em junho

Texto: Camila Farinhuk
Edição: Isabelle Stepanies

Foto: Divulgação


Os Jogos Universitários de Comunicação e Artes estão em sua 18ª edição, que ocorre no próximo mês de junho. Contudo ainda não há data nem local definidos para sua realização.
Desde seu início, em 1993, é um dos maiores e mais populares eventos universitários paulistas. O principal objetivo do JUCA é a integração, a convivência e a confraternização entre os estudantes de Comunicação Social e Artes das Faculdades do Estado de São Paulo.


As faculdades participantes dos jogos, normalmente, são oito: Belas Artes, Cásper Líbero, ECA-USP, FAAP, Mackenzie, Metodista, PUC e PUCCamp. Neste ano, apenas sete delas participarão; a Associação Atlética Acadêmica da FAAP inscreveu um atleta irregular nos jogos de 2009 e 2010 e por isso foi expulsa. Apesar dos jogos serem disputados exclusivamente por essas instituições, o JUCA é um evento aberto para todos os outros estudantes, que podem, além de assistir aos jogos, participar das famosas festas realizadas após as competições.

As modalidades disputadas na competição são: Basquete Feminino, Basquete Masculino, Handebol Masculino, Handebol Feminino, Vôlei Masculino, Vôlei Feminino, Futsal Masculino, Futsal Feminino, Futebol de Campo, Tênis, Tênis de Mesa, Natação e Rugby. Na ultima edição, realizada em Araraquara quem ficou em primeiro lugar no pódio foi a ECA-USP, em segundo a Mackenzie, terceiro a Metodista e em quarto, Cásper Líbero.

Twitter: @juca_oficial
Dúvidas: jucaoficial@gmail.com

sábado, 16 de abril de 2011

Construção da Usina de Belo Monte deixa dúvidas sobre seu real impacto socioambiental



Texto: Mayra Wenzel
Edição: Camila Farinhuk e Amanda Campoy

A polêmica em volta da construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, localizada na Bacia do Rio Xingu, já dura mais de 20 anos. A hidrelétrica, hoje considerada a maior obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, vem sendo alvo de intensos debates na região.

Os movimentos sociais e as lideranças indígenas da região são contra a obra, pois consideram que os impactos socioambientais não estão explícitos o suficiente. Em outubro de 2009, a Funai (Fundação Nacional do Índio) liberou a obra sem saber exatamente os impactos que causaria sobre os índios e lideranças indígenas kayapó, que enviaram carta ao Presidente Lula na qual diziam que caso a obra fosse iniciada haveria guerra. O auge da discussão foi em fevereiro de 2010, onde o Ministério do Meio Ambiente concedeu a licença ambiental, novamente sem esclarecer questões centrais em relação aos impactos socioambientais.

Além dos Juruna da Terra Indígena Paquiçamba, localizados mais próximos à usina, a área de influência de Belo Monte, segundo definição da Eletronorte, envolve outros nove povos indígenas: os Assurini do Xingu, os Araweté, os Parakanã, os Kararaô, os Xikrin do Bacajá, os Arara, os Xipaia e os Kuruaia.

“O impacto é generalizado, pois mexe na raiz de todo o funcionamento do ciclo ecológico da região. Entre a Volta Grande do Xingu e Belo Monte, o nível d'água vai ficar bem abaixo da maior seca histórica e, rio acima, ficará permanentemente cheio, num nível superior à maior cheia conhecida. Assim, teremos, simultaneamente, trechos do Xingu sob condições hidrológicas extremas e diametralmente opostas, sendo que todo o regime ecológico da região está condicionado às secas e às cheias”, explicava em entrevista ao ISA (Instituto SocioAmbiental), em 2002, o pesquisador Jansen Zuanon, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).

De acordo com Zuanon, algumas árvores do local sobrevivem meses de baixo d’água, mas com o passar do tempo vão acabar morrendo.

“Essas árvores servem de dieta para muitos peixes, por exemplo, o que gera impacto sobre a fauna e, conseqüentemente, para todo o ciclo ecológico da área. Além disso, muitos peixes sincronizam a desova com a cheia e, portanto, na parte que vai ficar muito seca, é possível que haja diminuição de diversas espécies. Esses impactos deverão provocar uma busca por novas áreas de pesca comercial e ornamental, que provavelmente se estenderão pelo trecho a montante da cidade e poderão atingir o Médio/Alto Xingu e Iriri.”

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Itu Arte ao Vivo vai reunir 401 pintores e deve entrar para o Guinnes Book

Evento reúne em Itu artistas para pintar cidade

Texto: Marcia Leite
Edição: Diego Rafael
Foto: Divulgação

Sob o comando do artista plástico Paulo Lara, 401 artistas vão pintar, no próximo dia 14 de maio, o Centro Histórico de Itu, na realização da primeira edição do “Itu Arte ao Vivo”.

O evento é uma homenagem ao Dia Nacional do Pintor e aniversário do patrono dos artistas plásticos, o ituano Almeida Jr., comemorado no dia 8 do mesmo mês, e poderá entrar para o livro dos recordes, o Guinnes Book, como o maior acontecimento de pintura ao vivo do mundo.

Podem participar da ação pintores de todo o mundo, desde que tenham mais de 18 anos e se desloquem até a cidade. A inscrição, deve ser feita pelo site www.ituarteaovivo.com.br e tem preço único de R$ 60,00 (R$ 50,00 deles resgatados ao final da ação e outros R$ 10,00 doado a PróTur – Associação Pró-Desenvolvimento da Estância Turística de Itu, uma das idealizadoras e organizadoras do evento) e dá direito a um café colonial, avental do evento e uma pulseira com acesso à área escolhida, entre as disponibilizadas como cenário, que são os principais pontos turísticos da cidade.

“Queremos dar ao artista a oportunidade de expor seus trabalhos e mostrar seu talento diretamente para o público, sem a necessidade de intermediários”, Paulo Lara.