Edição: Felippe Gurgel e Alexandre Martins
Foto: Mario Tama / Getty Imagens / AFP
A cidade de Nova Orleans, nos EUA, ainda se recupera da tragédia causada pelo furacão Katrina. Responsável por 70 mil mortes e bilhões de dólares em prejuízos, o furacão atingiu a costa dos Estados Unidos em Agosto de 2005. Com ventos que chegaram a 280 km/h, a tempestade tropical alcançou a categoria cinco da Escala de Furacões de Saffir-Simpson.
A passagem do furacão fez com que os diques de contenção contra enchentes que protegiam as águas do Lago Pontchartrain, em Nova Orleans, se rompessem, causando um desastre maior. Cerca de 80% da região foi inundada e 200 mil casas ficaram submersas durante semanas. Os cerca de 380 mil habitantes sobreviventes da tragédia foram levados para abrigos nas cidades vizinhas e até mesmo para a capital, em Washington.
Graças à ajuda de diversas instituições, o cenário atual é um pouco melhor os bairros turísticos que estão completamente restaurados. O presidente dos EUA, Barack Obama, afirmou que está comprometido na reestruturação da cidade.
Na ocasião, a passagem do Furacão Katrina marcou também o inicio de uma grande crise econômica e gerencial no Governo dos Estados Unidos. A gestão dos serviços de emergência da nação norte-americana foi falha e desorganizada. Críticas ao governo de George W. Bush surgiam a todo o momento, devido a sua reação tardia em ajuda aos prejudicados. O País não estava preparado para acudir a todos com eficiência.
No ano anterior, em 2004, Santa Catarina, no sul do Brasil, foi vítima da tempestade extratropical Catarina, que trouxe ventos de 90 km/h e ondas de até três metros. Com menos da metade da força que tinha o Furacão Katrina, o ciclone extratropical deixou milhares de desabrigados, rodovias interditadas e muitas mortes.
O primeiro furacão brasileiro também provou que o governo brasileiro é falho em socorro a vítimas de tragédias naturais, talvez por ser raro este tipo de ocorrência no País.